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Ondas Grandes
19/08/2006 14:50
O Surf é um desporto de inverno. Apesar de ser no verão que se vêem mais surfistas na água é no inverno que vemos mais e melhores ondas. É também no inverno que há ondas maiores. Apanhar ondas grandes é o “rush” maior de qualquer surfista. Se o Surf é uma droga as ondas grandes são a cocaína do Surf. E é no inverno que as ondas sobem a tamanhos tantas vezes assustadores. É me tão difícil explicar a atracção das ondas grandes como o é explicar o puro prazer das ondas, são coisas intangíveis, são emoções invioláveis, impossíveis de serem dissecadas pelo bisturi da razão que tudo explica. Emoções tão perfeitas e puras e brutas como diamantes. Para alguns surfistas a partir do momento que se começa a surfar um desejo dentro do desejo começa a impulsionar as nossas vidas – ondas maiores. Passamos os invernos à espera que uma depressão seja mais cavada, que o swell tenha a orientação e a duração certas, que os ventos estejam favoráveis, sonhamos com uma conjugação infindável de elementos apenas com um fim – Surfar ondas grandes e cada vez maiores...PA
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Uma viagem de amigos vol.I
19/08/2006 14:46
Em Outubro último, um grupo de 4 companheiros da surfada decidiu fazer-se à estrada para assistir ao Billabong Pro Mundaka. Neste "pueblo", situado no país Basco, próximo da cidade mártir de Guernica, está aquela que é considerada por muitos a melhor onda da Europa. O objectivo da viagem era, além de ver os tops do WCT, poder surfar aquela onda (o que no meu caso era pouco provável, se a onda estivesse com tamanho), surfar em Bakio, e num dos dias ir até Biarritz e Hossegor. Praticamente toda a viagem para lá, foi feita de noite, e as conversas versavam sobre Mundaka e a sua onda, visto que tanto o Carlos Melo, como o Abat-Jour já lá tinham estado em 98/99. Primeira conclusão: a onda é rapidíssima. Assim que chegámos, histeria total: a carrinha alugada em Lisboa num estacionamento proibido, palanques, video-walls com filmes de surf, os pros, pranchas, cartazes, carrinhas cheias de pessoas, feiras de artesanato, famílias inteiras na rua. Primeiro problema resolvido: o alojamento. Ficámos os quatro, num quarto com duas camas de solteiro em casa do sr. Jesus, um basco sexagenário, muito simpático, que já tinha albergado o Abat-Jour aquando da sua primeira passagem por lá. "Deus é meu amigo!" - referiu. Mundaka estava flat, pelo que nos dirigimos a Bakio, onde surfámos um mar um pouco desordenado de meio-metro e sets maiores, mas com um nível de surf descomunal dentro de água – o Mick Campbell a destacar-se, claramente. Depois do jantar: a noite. Mundaka é uma vila pacata, mas por altura do campeonato enche-se de gente e as pessoas ficam na rua até altas horas da madrugada. E ali estávamos nós, quatro portugueses "mui salidos", a confraternizar com alguns dos nossos ídolos do surf: o Teco Padaratz, Fábio Gouveia, Mick Fanning. Deitámo-nos muito tarde, quase de manhã, mas o sr. Jesus abriu-nos a porta de sua casa com um sorriso nos lábios. JPC
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Este é mesmo o Rui Ferreira
19/08/2006 14:42
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BODYBOARD
19/08/2006 14:40
Mais uma noticia para ficarmos todos orgulhosos. Na meca do surf, Pipeline, Rui Ferreira obteve um impressionante terceiro lugar no mais importante campeonato do World Super Tour de Bodyboard, o RockstarGames Pipe Pro. Parabéns Rui.
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c grand pipeline
19/08/2006 00:22
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